O Kuvasz é a única raça húngara a ter sérios problemas de padrão e de julgamentos fora da Hungria. A história remonta à Alemanha, onde um “Komondor Club” foi criado em 1922 e cães de ambas as raças foram importados e cruzados entre si. Suspeita-se que cães poloneses e eslovacos e talvez mesmo o cão dos Pirineus foram acasalados (misturados) com Kuvaszok na Alemanha. Olhos redondos, lábios “soltos”, corpo alongado, membros posteriores desalinhados e problemas na movimentação encontravam-se presentes nestes animais “atípicos”. As características acima, foram denominadas “falhas alemãs”. Considerando-se que o cão alemão Fogasch vom Schwabensee gerou muitos filhotes na Hungria e alguns animais eslovacos e poloneses receberam pedigrees “B”, como já mencionado, estas “falhas” apareceram, porém em proporções mais baixas, também na Hungria. Assim, juízes encontravam-se em uma situação extremamente difícil quando solicitados a avaliar animais belos, grandes, mas não completamente de acordo com o padrão da raça, vis-à-vis um cão 100% típico, porém com “falhas”. Tal ocorrência é menos frequente na Europa. Podemos, todavia, encontrar vestígios destes cães nos EUA e no Canadá. O pelo ondulado ainda é apenas uma alternativa no padrão do AKC e a escovagem vigorosa nestes países, particularmente antes de exposições, implica que as características naturais da raça deixam de ser apresentadas e consequentemente avaliadas. Hoje, o Kuvasz é uma raça cada vez mais popular na Hungria, nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, na Holanda, Suécia e outros países, incluindo o Brasil. Algumas pessoas têm tentado readaptar o Kuvasz à sua função original de proteger rebanhos contra o ataque de coiotes, ursos pardos e outros predadores. Vejam: Kuvaszok a Kárpátokban.